VIVENDO E APRENDENDO
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
AVALIAÇÃO NA ENSINAGEM E APRENDIZAGEM DE JOVENS E ADULTOS: EM FOCO O ATO DE LER E ESCREVER
AVALIAÇÃO NA ENSINAGEM E APRENDIZAGEM DE JOVENS E ADULTOS: EM FOCO O ATO
DE LER E ESCREVER
FERREIA, Ana Paula Martini.
MOREIRA,
Gisele dos Santos.
MANN, Marcilene Andrea Pastorei.
NEVES,
Maria Júlia.
DAMASCENO,
Taiza Antonia Candido.
Neste Artigo se pretende evidenciar que existe um caminho, de uma
alfabetização consciente, sem traumas e, de que ler e escrever, a partir do
princípio construtivista, pode ser um caminho sem segredos para muitos educadores.
Assim, o objetivo deste Artigo é destacar a idéia construtivista diante da
leitura e da escrita, em uma visão sem preconceitos, para que se tenha mais uma
alternativa a ser seguida diante do trabalhado dos educadores que atuam na
Modalidade EJA.
Segundo Freire (1997) o bom
professor é aquele que se coloca junto com o educando e procura superar com o
educando o seu não saber e as suas dificuldades, com uma relação de trocas onde
ambas as partes aprendem, assim, há uma grande preocupação com os
processos de ensino e de aprendizagem por que passam as pessoas que frequentam
a EJA, por exemplo, pois estão elas afastadas da realidade escolar, no entanto
são pessoas que trazem conhecimentos que não podem ser desconsiderados nos
bancos escolares. Há de ser considerado que a construção do aprendizado em
alfabetização se faz melhor por meio de uma contextualização da leitura e da
escrita porque desta maneira se considera a realidade do educando como forma
acumulativa da aprendizagem, assim, não desprezando o que o educando da EJA
traz consigo no que se refere ao conhecimento.
Segundo Rego (1980, p. 76) “a prática
pedagógica na alfabetização vem sofrendo influência sobre o tema
construtivista”. Valoriza o que os educandos conhecem ou o chamado conhecimento
prévio, o que a criança traz de casa, assim, os conhecimentos são aproveitados
para o uso da alfabetização. Neste sentido, trabalhar e avaliar na EJA é um
tanto quanto desafiador, pois envolve questões importantes aspectos como o
social, o político e o educacional. É uma atividade complexa devido à evidência
da grande heterogeneidade presente nessa modalidade de ensino, pois quem cursa
esta modalidade são pessoas acima de quinze anos, estas, muitas vezes,
excluídas da escola na infância, neste sentido, o contexto da EJA se dá por membros
de diversos grupos culturais. Desta forma, a escola voltada à Educação de
Jovens e Adultos é, ao mesmo tempo, um local de confronto de culturas e um
local de encontro de singularidades.
Portanto, se faz importante entender o processo de aquisição da escrita
pelos jovens e adultos sob diferentes pontos de vista, como o ponto de vista
mais comum, onde a escrita é imutável e deve se seguir o modelo
"correto" do adulto já escolarizado e, o ponto de vista do trabalho
de Emília Ferreiro, por exemplo, “onde a escrita é um objeto de conhecimento,
levando em conta as tentativas individuais e, o ponto de vista da interação, o
aspecto social da escrita, onde a alfabetização é um processo discursivo”. Cabe
a nós pedagogos pensar nesses pontos de vista e construir o nosso (FERREIRO
p.13, 1985).
Entende-se que a aprendizagem do jovem e do adulto deve ter sentido, ser
um processo interativo e a escola tem que trabalhar com o contexto destes
educandos, com histórias e com intervenções dos próprios envolvidos neste processo
que podem aglutinar palavras, desde que essas palavras ou histórias façam algum
sentido para eles em um paralelo co a
realidade em que vivem. Os ‘erros’ dos educandos podem ser trabalhados, ao
contrário do que a maioria dos educadores pensa, pois esses ‘erros’ demonstram
uma construção e com o tempo vão diminuindo.
Sabe-se que o professor precisa criar em sala de aula um ambiente de
aprendizagem, por sua vez não deixando de lado a realidade em que os educandos
estão inseridos, deixando assim, sentirem-se com liberdade tendo no professor a
confiança como um mediador, um facilitador da aprendizagem, como uma referência
para o início de uma caminhada escolar que venha culminar com a caminhada
social que todos já têm.
Ressalta-se que a organização do conhecimento deve ter foco na temática a
ser desenvolvida levando em consideração a relação entre conceitos cotidianos e
conceitos científicos. É necessário que haja espaço para momentos de diálogo
entre alunos e também entre alunos e professores para discutirem as atividades
e as situações de experiências vividas e a serem vividas. É preciso que se
montem estratégias que possibilite a utilização do conhecimento até então
adquirido pelos alunos, permitindo que os mesmos superem os seus fracassos
anteriores.
Segundo Luckesi
(2005):
A
avaliação poderia ser compreendida como uma crítica do percurso de uma ação,
seja ela curta, seja prolongada. Enquanto o planejamento dimensiona o que se
vai construir, a avaliação subsidia essa construção, porque fundamenta novas
decisões. (...) A avaliação será, então, um sistema de crítica do próprio
projeto que elaboramos e estamos desejando levar adiante. (...) um ato de
cuidado, pelo qual todos verificam como estão criando seu bebê e como podem trabalhar
para que ele cresça (LUCKESI, 2005, 16).
É importante destacar que, mediante a prática pedagógica que não é mais a
mesma desde o momento em que o professor está respaldado por um referencial
teórico que tem no educando um parceiro do próprio conhecimento, a aprendizagem
flui de forma natural e prazerosa. Assim, visualiza-se outro caminho, o caminho
de uma prática diferenciada, onde o educando é um sujeito ativo e que enquanto
professor se tem que considerar este contexto, incentivando e oportunizando o
ler e o escrever contextualizado com a vida do educando, principalmente, em se
tratando de educandos da EJA. Pois, acredita-se que seja dessa forma o melhor método de trabalho e forma de
avaliação no que se refere à aprendizagem tanto na EJA como em qualquer outra
modalidade de ensino.
Desta forma, é importante saber que a prática docente é a que dirige
efetivamente caminhos a serem seguidos pelos educandos da EJA, principalmente,
quanto aos atos de ler e de escrever, assim, o professor deverá mediar à
aprendizagem e desta ação criar outra que é a de facilitar o avanço do
educando, no sentido de contribuir para o enriquecimento destas duas fases
importantes para qualquer educando possa ler e escrever com entendimento em uma
avaliação diagnóstica e prognóstica.
REFERÊNCIA SBIBLIOGRÁFICAS
FERREIRO, Emília. Reflexões
sobre alfabetização. 9 ed. São Paulo: Cortez, 1985.
Freire, Paulo
Régis Neves. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra,
1997.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia
da Educação. Cortez Editora, São Paulo, 2005, 21ª
reimpressão, 183 páginas.O livro foi escrito para compor a Coleção Magistério
do 2º Grau, da Cortez Editora
REGO, Lúcia Lins Browne. A alfabetização numa perspectiva construtivista. 2 ed. São Paulo:
Cortez, 1993.
ZACHARIAS, Vera Lúcia Camara F. Ler não é decifrar, escrever não é copiar.
Publicado em 20/07/2004. Site:
http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/biografia_emiliaferreiro.htm acesso em
08 de junho de 2008.
EDUCAÇÃO CIDADÃ: UMA NECESSIDADE CONTEMPORÂNEA
EDUCAÇÃO CIDADÃ: UMA NECESSIDADE CONTEMPORÂNEA
FERRIERA,
Ana Paula Martini
MOREIRA, Gisele dos Santos.
MANN, Marcilene Andrea Pastorini
NEVES,
Maria Júlia
DAMASCENO Taiza Antonia Candido.
Pode-se dizer que cidadania é um trabalho que tem como
desafio o estudo das questões sociais, com ênfase à Ética e Cidadania ativa, em
um contexto social real que pode propiciar o desenvolvimento de atitudes e
competências no entendimento do presente para uma projeção futura educacional
que atenda, principalmente, aos estudantes do Ensino Médio, com o foco voltado
para o entendimento da necessidade da Educação do cidadão em nossa sociedade.
Tem como objetivo a realização de estudos que tragam a reflexão sobre o assunto
a partir de princípios já existentes, estabelecendo relações e hierarquias
entre esses valores no atual contexto social.
Desta
forma, é necessário repensar direitos e deveres dentro da atual sociedade, pelo
fato de que educar-se sobre o assunto é preciso e urgente, e por que não
poderia ser considerado a escola como um meio de melhor informar sobre o
assunto, que é atual e de relevância para todos. Considera-se de que o homem
adquire experiências no contexto que se está inserido, então, que este tenha um
bom contexto para que possa atuar melhor na sociedade, assim, o Projeto traz
uma idéia inovadora de aprendizagem, assegurada pelos PCNs quando defende o
Tema Transversal “Ética e Cidadania” e, pela atual prática inovadora de
ensino-aprendizagem que se apresenta no nosso dia-a-dia.
Sabe-se
que com o passar do tempo, as sociedades mudam e também mudam os homens que as
compõem. Na Grécia antiga, por exemplo, a existência de escravos era
perfeitamente legítima: as pessoas não eram consideradas iguais entre si, e o
fato de umas não terem liberdade era considerado normal. Outro exemplo: até
pouco tempo atrás, as mulheres eram consideradas seres inferiores aos homens,
e, portanto, não merecedoras de direitos iguais (deviam obedecer aos seus
maridos). Outro exemplo, ainda na Idade Média, a tortura era considerada
prática legítima, seja para a extorsão de confissões, seja como castigo.
Nesta
contemporaneidade, tal prática indigna a maioria das pessoas e é considerada
imoral. Portanto, a moralidade humana deve ser enfocada no contexto histórico e
social. Por consequência, um currículo escolar que leve em conta a Educação
Cidadã como conteúdo importante, isto podendo ser trabalhado dentro do Tema
Transversal “Cidadania”, considerando a ética, que pede uma reflexão sobre a sociedade
contemporânea, na qual está inserida a escola; no caso, o Brasil do século XXI,
se faz necessário.
Portanto,
tal reflexão poderia ser feita de maneira antropológica e sociológica: conhecer
a diversidade de valores presentes na sociedade brasileira. No entanto, por se
tratar de uma referência curricular nacional que objetiva o exercício da
cidadania, é imperativo a remissão à referência nacional brasileira: a
Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988. Nela,
encontram-se elementos que identifica questões morais. Por exemplo, o art.1º
traz, entre outros, a dignidade da pessoa humana, com a idéia de que todo ser
humano, sem distinção, merece tratamento digno que corresponde a um valor
moral. Segundo esse valor, a pergunta de como agir perante os outros recebe uma
resposta precisa: agir sempre de modo a respeitar a dignidade, sem humilhações
ou discriminações em relação a sexo ou etnia.
Assim,
tais valores representam base para escolha de conteúdos do tema, porém, devem
ser enfatizados o que pode ser chamado de “núcleo” moral de uma sociedade, ou
seja, valores eleitos como necessários ao convívio entre os membros de uma
sociedade; o respeito justamente ao caráter democrático da sociedade
brasileira; ao que se refere ao caráter abstrato dos valores. Ética trata de
princípios e não de mandamentos, supõe que o homem deva ser justo, vivendo
direitos e deveres plenamente.
Mas,
será que cabe à escola empenhar-se nesta formação? Na história educacional
brasileira, a resposta foi, em várias épocas, positiva. Porém, o fato de,
historicamente, verificar-se a presença da preocupação com a formação moral do
aluno ainda não é argumento bastante forte, porém a informação não deve a lê
ser negada.
Mesmo
reconhecendo tratar-se de uma questão polêmica, a resposta dada pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais é afirmativa: cabe à escola empenhar-se na
formação moral de seus alunos (PCN, 2001). De fato, alguns poderão pensar que a
escola, por várias razões, nunca será capaz de dar uma formação moral aceitável,
isto, incluindo a educação do cidadão e, portanto, deve abster-se desta
empreitada. Outros poderão responder que o objetivo da escola é de ensinar
conhecimentos acumulados pela humanidade e não preocupar-se com uma formação
mais ampla de seus alunos. Outros ainda, apesar de simpáticos à idéia de uma
educação moral, poderão permanecer desconfiados ao lembrar a malfadada
tentativa de se implantar aulas de Moral e Cívica no currículo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BARUFFI, Helder.
Metodologia da Pesquisa: Manual para a
elaboração da monografia. 3. ed. rev. e atual. Dourados: HB edit, 2002.
Parâmetros
curriculares nacionais: apresentação dos temas transversais/Ministério da
Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: A Secretaria, 2001.
QUEIROZ,
Tânia Dias. Pedagogia de projetos
interdisciplinares. São Paulo: Rideel, 2001. MOREIRA, Gisele dos Santos.
UM OLHAR PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO SUSTENTÁVEL
UM OLHAR PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO
CONTEXTO SUSTENTÁVEL
FERREIRA, Ana Paula Martini.
MOREIRA, Gisele dos Santos.
MANN, Marcilene
Andréa Pastorini.
NEVES, Maria Júlia.
DAMASCENO, Taiza
Antonia Candido.
Este artigo tem por objetivo refletir sobre a educação Ambiental como
forma de entendimento da necessidade do contexto sustentável. Neste sentido,
sabe-se que o Brasil está entre os maiores consumidores do mundo, tanto os de
uso agrícola, como os domésticos (domissanitários), sendo que no início da
década de 60, quando da imposição do governo brasileiro; o agricultor só conseguia
financiamento bancário para sua plantação se comprasse o adubo e o agrotóxico.
O que o governo pretendia com isso era seguir o modelo europeu para o combate a
fome que se instalou no pós-guerra e que se intitulou “Revolução Verde”.
Ressalta-se que, hoje, enquanto alguns países, principalmente da Europa,
tentam reverter o duro quadro de degradação ambiental e contaminação dos
alimentos, no Brasil a situação se agrava a cada ano. Sabendo que a
sustentabilidade é o caminho para sobrevivência do Planeta Terra e, que o
desenvolvimento sustentável mostra que o homem tem que agir de maneira
comunitária para que não comprometa o uso de recursos disponíveis e nem de
futuras gerações. Assim, é importante repensar ações diárias no contexto da
sustentabilidade como garantia de saúde ao trabalhador, para todos, refletindo
assim, em saúde social. Este estudo pode contribuir como mais uma literatura
disponível para que todos se sensibilizem quanto ao tema.
Para tanto, pode-se compreender o desenvolvimento sustentável como o
acordo historicamente possível, naquele momento, entre dois grupos: os
interessados em proteção ambiental e os preocupados em promover uma agenda de
desenvolvimento social. Confrontando-se com os grandes interesses econômicos,
eles buscavam encontrar uma solução integrada de duas crises simultâneas e que
se reforçam mutuamente: a crise de desenvolvimento social global, e a crise
ambiental global.
Nesta contemporaneidade, a expressão “desenvolvimento sustentável” vem
sendo usada por muitos atores sociais, que lhe atribuem diversos significados
diferentes, de acordo com seus interesses: é importante que cada um esclareça
do quê está falando. Por isto, são cunhadas outras expressões que retiram a
palavra desenvolvimento, como
“sociedade sustentável”, “sustentabilidade social”, pelos motivos que veremos a
seguir.
Segundo Szabo (2006), o termo sustentabilidade surge em um mundo de
crescente pressão populacional, essa pressão populacional vem acompanhada por
expansão da pobreza; aumento dos conflitos; aceleração das alterações
climáticas; escassez crescente de alimentos, energia, água; aumento da poluição
do ar, da água e do solo, pelas atividades industriais, urbanas e agrícolas;
contínua destruição da camada de ozônio; aumento do gás carbônico atmosférico;
redução da biodiversidade.
Faz-se necessário o planejamento para que se tenha sustentabilidade, pois
o planejamento é uma atividade que envolve a intenção de estabelecer condições
favoráveis para alcançar objetivos propostos. Ele tem por objetivo o aprovisionamento
de facilidades e serviços para que uma comunidade atenda seus desejos e
necessidades ou, então, o desenvolvimento de estratégias que permitam a uma
organização comercial visualizar oportunidades de lucro em determinados
segmentos do mercado (HARRY & SPINK, Apud RUSCHMANN, 1999, p. 83).
Entende-se que o planejamento é um trabalho direcionado a alcançar os
resultados pretendidos, e se bem elaborado, consegue solucionar e até evitara
com eficiência os problemas. Durante o processo deve ser levado em consideração
o bem estar da população residente e dos turistas, além da proteção e
conservação do patrimônio natural (MARQUES, Apud RUSCHMANN, 2001).
Para Ruschmann (1999, p. 86):
[...]
planejar é desenvolver os espaços e as atividades que atendam aos anseios das
populações locais e dos turistas constitui as metas dos poderes públicos que,
para implantá-los, vêem-se diante de dois objetivos conflitantes: o primeiro,
que é o de prover oportunidade e acesso às experiências recepcionais ao maior número de pessoas possível, contrapões-se segundo,
de proteger e evitar a descaracterização dos locais privilegiados pela natureza
e do patrimônio cultural das comunidades.
Isto porque o planejamento é uma atividade, não é algo estático, é um
devir, um acontecer de muitos fatores concomitantes, que têm de ser coordenados
para alcançar um objetivo que está em outro tempo. Sendo um processo dinâmico,
é licita a permanente revisão, a correção de rumo, pois exige um repensar
constante, mesmo após a concretização dos objetivos.
Desta forma, é importante entender que é a ciência e a arte dedicadas à
antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de fatores e riscos
ambientais originados nos postos de trabalho e que podem causar enfermidade,
prejuízos para a saúde ou bem-estar dos trabalhadores também tendo em vista o
possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral, logo,
deve-se garantir o não prejuízo da saúde humana contextualizada no ambiente em
que está inserida.
Portanto, deve-se atuar
nesse espaço, trazendo informações acerca da saúde ambiental e,
consequentemente, humana. As atividades educativas sobre a saúde ambiental
devem seguir os eixos da Promoção da Saúde descritos na Carta de Otawa (2001),
permitindo o desenvolvimento de habilidades pessoais para fortalecer o reforço
da ação comunitária numa articulação coletiva e rever a formulação de políticas
públicas para a criação de ambientes saudáveis e livres de poluição.
Assim, A maior virtude
dessa abordagem é que, além da incorporação definitiva dos aspectos ecológicos
no plano teórico, ela enfatiza a necessidade de inverter a tendência
autodestrutiva dos processos de desenvolvimento no seu abuso contra a natureza
(JACOBI, 1997).
Neste sentido, a
necessidade de abordar o tema da complexidade ambiental decorre da percepção
sobre o incipiente processo de reflexão acerca das práticas existentes e das
múltiplas possibilidades de, ao pensar a realidade de modo complexo, defini-la
como uma nova racionalidade e um espaço onde se articulam natureza, técnica e
cultura.
Portanto, refletir sobre a
complexidade ambiental abre uma estimulante oportunidade para compreender a
gestação de novos atores sociais que se mobilizam para a apropriação da
natureza, para um processo educativo articulado e compromissado com a
sustentabilidade e a participação, apoiado numa lógica que privilegia o diálogo
e a interdependência de diferentes áreas de saber faz parte da importância do
entendimento quanto à responsabilidade do uso correto e consciente dos
agrotóxicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e
sustentabilidade. Ambiental: USP.
RUSCHANN, D. V. M. Turismo e planejamento sustentável: proteção ao
meio ambiente. ed. 7. Campinas: SP – Papirus, 1999.
SZABO, L. Arquitetura no caminho da Sustentabilidade. 2006. Disponível em:
www.iniciativasolvin.com.br/home/ladislao.pdf Acesso em 03/06/11.
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